Insetos necessitam de recursos florais para sua sobrevivência, manutenção e reprodução.
Pólen e néctar são, respectivamente, fontes de proteínas e carboidratos essenciais à dieta desses organismos. Assim, a regeneração e aumento da diversidade ambiental ampliam as possibilidades de sobrevivência dos insetos.
A Serra do Espinhaço compreende alta diversidade biológica, devido especialmente, às adversidades que cada espécie precisa enfrentar neste ambiente. A recomposição florestal de áreas agrícolas, mineradas ou urbanizadas é importante para fornecer fontes alternativas de recursos florais aos insetos da região, colaborando com sua sobrevivência, migração e preservação. Desde 2017 as turmas da disciplina AGR014 - Ecologia e Conservação de Recursos Naturais da UFVJM plantam espécies nativas na região, exercendo um importante trabalho de conservação de insetos benéficos, mitigação de mudanças climáticas e sequestro de carbono nos diferentes ecossistemas da serra. A cada ano uma árvore pode sequestrar entre 4,3 e 7,4 kg de carbono da atmosfera (Manfrinato et al., 2016).
A meta deste projeto é atingir 1000 árvores plantadas com os alunos da UFVJM em Diamantina e região.

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